subir

Itapira, 19 de Abril de 2024 -
30/05/2016
Funcionários, professores e alunos de universidades estaduais protestam em SP




São Paulo - Professores e estudantes de universidades estaduais protestam no vão livre do Museu de Artes de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Professores e estudantes de universidades estaduais protestam no vão-livre do MaspRovena Rosa/Agência Brasil

Funcionários, professores e estudantes da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Universidade de Campinas (Unicamp) fizeram hoje (30) um ato público, no vão livre no Museu de Artes de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista e seguiram em caminhada até a sede do Conselho de Reitores das Universidades de São Paulo (Cruesp) para acompanhar uma nova rodada de reuniões entre a entidade e o Fórum das Seis, que engloba as entidades sindicais e estudantis das universidades e do Centro Paula Souza. Eles também fizeram um ato no local.

Os professores da USP aderiram hoje à greve dos servidores da universidade, que começou no dia 12 de maio. Eles se unem também ao protesto de estudantes que ocupam o prédio da Faculdade de Filosofia, Letras, Ciências Humanas (FFLCH) e da Escola de Comunicações e Artes (ECA). As principais reclamações são a redução de repasses do governo estadual e a proposta de reajuste de 3% nos salários dos funcionários da universidade.

Segundo o diretor do Sindicato de Trabalhadores da Universidade de São Paulo (Sintusp), Carlos Magno, esta será a terceira reunião para negociar o reajuste salarial. Os funcionários pedem 12,34% de aumento e as universidades ofereceram 3%. Além disso, querem conversar sobre o que chamam de desmonte da universidade. ?Isso é menos de um terço da inflação dos últimos doze meses. Mas não estamos em greve só por isso. Estamos em greve porque querem desvincular da USP os dois hospitais, o de São Paulo e o de Bauru. Também estão terceirizando restaurante, creche e têm um grande projeto de terceirização?.

Outra crítica feita por Carvalho é a falta de investimento e estímulo para a carreira dos docentes. De acordo com o diretor do sindicato, uma das exigências da reitoria é a de que os professores se dediquem exclusivamente à universidade. ?O professor só pode trabalhar na universidade, no ensino e na pesquisa. Ele não pode ter outro emprego, não pode ser dono de empresa. Com isso a tendência vai ser uma debandada desses docentes que vão sair para ganhar mais em outros lugares e a qualidade da USP começa a despencar?. Segundo Carvalho a greve é por tempo indeterminado.

O conselho de reitores e a direção da USP foram procurados pela reportagem da Agência Brasil, mas, até a publicação do texto, não tinham se pronunciado.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2016-05/funcionarios-professores-e-alunos-de-universidades-estaduais-protestam-emFlávia Albuquerque ? Repórter da Agência Brasil

Fonte: Agência Brasil

Comentários, artigos e outras opiniões de colaboradores e articulistas não refletem necessariamente o pensamento do site, sendo de única e total responsabilidade de seus autores.


2005-2024 | ® Portal Cidade de Itapira
Todos os direitos reservados