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Itapira, 29 de Março de 2024 -
29/01/2015
Arte é utilizada para a reabilitação de pacientes da ala psiquiátrica do BPA

 Com o objetivo de promover atendimento especializado aos dependentes químicos, através de equipe Multidisciplinar (psicóloga, psiquiatra, clínico geral, terapeuta ocupacional e enfermagem), buscando internações breves para transferência de cuidados na rede – em nível ambulatorial via CAPS, ou serviço de Saúde Mental disponível em cada município, a Beneficência Portuguesa vem atingindo bons resultados com a ala psiquiátrica que funciona desde julho de 2014.

A diretriz segue os princípios do Ministério da Saúde que visa, especialmente a reinserção social destes indivíduos.  O projeto é custeado pelo Governo do Estado, em parceria com a Prefeitura de Amparo e atende além do Município as cidades da região.

“Os pacientes internados passam por atendimento médico (clínico e psiquiátrico); atendimento psicológico, oficina terapêutica e atendimento em grupo. Todas as atividades são direcionadas para a proposta terapêutica de reconstrução do indivíduo, que envolve questões físicas/orgânicas, emocionais e sociais. Trabalhamos com os pacientes o desenvolvimento de habilidades que foram esquecidas, ou que sequer eles mesmos conheciam em si mesmos. Isso inclui a construção destes quadros, onde cada um pode, em conjunto, contribuir com algo”, ressaltou a psicóloga Juliana Alencar Amorim, responsável pela ala, na Beneficência.

Atualmente, são 10 pacientes que recebem atendimentos em equipe multidisciplinar, individual ou em grupo com Clínico Geral, Psiquiatra, Psicóloga, Enfermagem e Terapeuta Ocupacional. Com os profissionais, ocorrem reuniões periódicas para discussão de caso e direcionamento do atendimento de cada paciente.

No prédio da Beneficência, quadros já estão sendo expostos com o trabalho dos pacientes. “A arte é a forma simbólica do processo de reaprendizagem, pois, por vezes tarefas simples para elaborar um desenho, ou fazer uma colagem trazem significados importantes na reabilitação, fazendo os pacientes perceberem suas próprias habilidades. Com o uso de drogas, os pacientes tem um repertório estreito sobre si, devido ao próprio consumo e, estar abstinente possibilita esse novo olhar”, finalizou Juliana.



Fonte: Assessoria de Imprensa

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