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Itapira, 22 de Dezembro de 2024 -
02/09/2015
Dropes nº 413



Zé Branco derruba liminar Depois de ficar afastado por uma semana da presidência da Câmara e do cargo de vereador que ocupa há 27 anos, de forma ininterrupta, no final da tarde desta terça-feira foi noticiado o efeito suspensivo dos efeitos produzidos pela liminar deferida pela juíza Helia Regina Pichotano, sexta-feira, 21 de agosto.

Sessão encerrada A sessão desta terça-feira foi marcada pelo retorno do vereador Décio da Rocha Carvalho ao cargo de vereador e presidente da casa. A sessão, a pedido do vereador Carlinhos Sartori, foi encerrada em homenagem ao ex-vereador Antonio Cescon, falecido, aos 98 anos.

27 anos Logo após o encerramento da sessão, Zé Branco atendeu a imprensa e conversou aberta e longamente sobre o episódio. Lamentou ter passado por essa situação. Disse ter sofrido uma grande injustiça ao ser afastado do cargo de vereador depois de 27 anos de trabalho para o povo de Itapira.

Difícil, extremamente, difícil Depois de dizer que sempre fez o bem para o povo de Itapira, perguntou: “vocês acham que se eu não fosse um bom vereador, eu seria reconduzido ao cargo seis vezes seguidas e sempre muito bem votado? Escuta! Não é fácil se eleger vereador, não. Veja quantos foram reeleitos na última eleição, só eu e o Carlinhos”.

Foi de doer o coração “Ninguém imagina o quanto foi doido esse afastamento. Isso é a minha vida. Eu valorizo o voto. Reconheço que errei. Sempre foi feito assim nessa casa e muitas vezes a passeio. Eu usei o veículo para levar a minha filha ao médico. Não foi para passear. Foi errado e fui punido pela câmara, paguei todas as despesas. Foi duro ouvir que eu tinha que ser afastado para não atrapalhar as investigações, que tipo de gente essas pessoas pensa que eu sou. Não havia mais nada a investigar. O que eu poderia atrapalhar? Eu confessei o meu erro”.  

Investigação continuada Ao ser questionado se era verdade que a denúncia tinha partido de dentro da câmara e se ele considerava a denúncia como fogo amigo. Zé Branco não quis comentar. Disse que as investigações continuarão e que ele aguardará serenamente a decisão final da justiça.

Forte apoio Ao final, ao responder se o episódio chegou a prejudicar a imagem dele, Zé Branco enfatizou: “de jeito nenhum, quem nunca votou em mim talvez tenha torcido contra. Isso é normal, mas os laços com os meus eleitores saíram fortalecidos. Recebi apoios que eu não esperava”.

Sol com a peneira Quase todos os amigos e companheiros de Barros Munhoz, contaminados pela LavaJato, pediram para que o deputado ficasse apartado do imbróglio Zé Branco. Achavam que a população poderia confundir as coisas e achar que ele estaria tentando tapar o Sol com a peneira.

Amigo da onça? Quase todos ouviram do deputado a mesma explicação: “É fácil ser amigo quando tudo está bem, quando não tem ninguém na fogueira. Aí, um amigo seu entra num barco furado, você vai lá e deixa o barco afundar? É assim que se faz?”

O cara é corajoso!  Ao dar apoio ao Zé Branco, mesmo condenando o ato praticado, o deputado Barros Munhoz demonstrou que dentro grupo político que ele lidera tem a hora certa para cobrar os companheiros quando as coisas não andam como devem, mas também tem a hora em que a amizade e o respeito companheiro precisam falar mais alto: “Não é a toa que o cara está na parada há quase quarenta anos!, disse um membro da rodinha.”

Diferença O grande Bicudo também colocou a colher: “lembra como era o tempo do Toninho. O companheiro só servia quando trazia noticia boa, quando não criticava a administração e não se envolvia em nenhuma saia justa. Muitos foram jogados no fogo do inferno, foram abandonados, foram esquecidos... Eles num tavam nem aí, cara! Teve gente boa que passou por isso... Gente que ficou junto até o fim”.

A eleição do ano que vem já começou Tanto do lado da situação, como da oposição, a moçada está se mexendo. Mas o comentário mais ouvido nos últimos dias é de que os situacionistas largaram na frente no apoio dos partidos e na arregimentação de possíveis candidatos. Já os oposicionistas, apenas dois partidos tem mais de dez deputados, o restante, todos inexpressivos. Estão desarticulados. Perdidos e divididos.  

Conveniência cara Os chamados partidos nanicos não aderem às candidaturas por conta de um singelo vínculo ideológico ou programático. Para ter o apoio deles, basta pagar regularmente uma taxinha. A brincadeira não é pequena. Como nas cidades maiores as taxas são cobradas dos candidatos, nas cidades menores, como Itapira, quem banca é o candidato interessado no apoio. Mas será que vale a pena tanto esforço e tanto dinheiro gasto?

Menos de um terço Os 14 partidos que estão na base do prefeito Paganini vão garantir 72% do tempo de rádio, enquanto que a base oposicionista, que ostenta oito agremiações, ficará com os 28% restantes, sendo que a maior parte desse tempo é bancada por apenas dois partidos, os outros seis quase nada contam.

Nem em sonho Tem muita gente na cidade admirando a coragem do ex-prefeito Toninho Bellini em encarar as eleições do ano que vem. Um analista da praça fez o seguinte comentário: “É admirável ele imaginar que depois do que aconteceu no segundo mandato dele, se apresentar para o povo. A campanha será um massacre. Pode escrever, ele será menos votado que o Manoel. Olha que eu votei nele duas vezes, agora nem em sonho.”

Um quarto Outro analista que rodeia o café do Kachiba emendou: “o Toninho não será candidato. Ele não é burro. Sabe que ele não vem com a pecha do novo, do cara que não é político. O único ponto positivo é que ele continua bonito, mas com doze anos mais velho, acabadão... O único recurso que vai funcionar em benefício da oposição virá dos adversários e inimigos do deputado Barros Munhoz, que pelos números das últimas eleições não passa de 25%.

Sem palanque Outro ponto lembrado por esse analista de esquina é que nas eleições anteriores, o ex-prefeito tinha o apoio do PT, do presidente Lula e da Presidente Dilma como resposta por não ter a seu lado o peso do apoio de um deputado do porte de Barros Munhoz. “Nessa eleição, o grupo oposicionista estará sem palanque e corre risco de divisão fatal antes do começo do jogo.”

Encontro estadual Nesta quinta-feira, o prefeito Paganini, a secretária Rosa Iamarino e a chefe da Vigilância Epidemiológica, Josemary Cipola, em atendimento ao convite do Secretário da Saúde, Davi Uip, para o encontro estadual que reunirá os 645 municípios paulistas para discutir as estratégias conjuntas de enfrentamento da dengue. Nesse dia serão divulgados os índices larvários atualizados e o atual cenário epidemiológico do Estado.

Consciente Ao contrário do ano passado em que a dengue pegou todo mundo de calças curtas e fez cidades, como Itapira, entrarem em uma verdadeira guerra quase às cegas, com baixíssimo nível de informação, agora o governo Alckmin não quer saber de amadorismo. Itapira se apresenta como referencia no combate à dengue e o povo está mais consciente.

600 pessoas Uma das provas sobre o nível de avanço de Itapira em relação à dengue pode ser verificado no sábado passado no evento conjunto de combate à dengue na baixa mogiana, onde a cidade movimentou mais 600 pessoas, quando em outras cidades, não passou de 200 pessoas na média. Além da Praça Bernardino de Campos, os eventos se espalharam para os quatro cantos da cidade.

 





Fonte: Da Redação do PCI

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